terça-feira, 5 de outubro de 2010

De nós para nós mesmos...

Depois de ler um pouco sobre o tema "Adoração", encontrei uma abordagem interessante sobre "A Adoração Falsa" em contrapartida à tão falada "Verdadeira Adoração".
Dentre diversas características da "Falsa Adoração" me atentei à motivação da Adoração.
O que nos motiva à adoração? Não me refiro ao momento de louvor, ou aos esforços para frequentar os ensaios, ou ao trabalho de tirar um solo, outras vozes, ou entregar uma oferta. A adoração que me refiro é toda nossa vida (andando pelo caminho, comendo, conversando, pensando, exercitando a mente ou habilidades diversas). 
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus".
(1Cor 10:31)
Qual tem sido nossa verdadeira motivação? Qual nosso objetivo principal?
Quando estou empenhado a ter uma vida espiritual "convincente", o que tenho buscado? Engrandecer a Glória de Deus, ou o "desencargo de consciência"?
O rigor dos ensaios, as cobranças são para me tornar mais seguro e por fim, fazer uma apresentação impecável para agradar a igreja, ao pastor, aos líderes do ministério, despertar bons comentários ou, de fato, engrandecer o Senhor e evidenciar Sua glória?


Não digo aqui que nossa adoração deva ser fruto de um despreparo, desimportância com opiniões e críticas, mas o que afirmo é que a nossa verdadeira e pura motivação é maculada pela nossa vontade própria, pelo nosso ego.
Precisamos, sim, rever a cada momento a motivação dos nossos atos, percebendo que a nossa vida é Adoração ao Senhor. Nossas palavras, ações, pensamentos, sentimentos compõem nossa adoração ao Senhor.


No livro de Zacarias (c7: v5 e 6), o Senhor questiona Israel sobre a verdadeira motivação dos seus atos de adoração:
 "Fala a todo o povo desta terra, e aos sacerdotes, dizendo: Quando jejuastes, e pranteastes, no quinto e no sétimo mês, durante estes setenta anos, porventura, foi mesmo para mim que jejuastes?
Ou quando comestes, e quando bebestes, não foi para vós mesmos que comestes e bebestes?"

Mais uma vez pergunto: "Qual tem sido nossa motivação?"




Jônathas Vidal

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